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Sou um palhaço triste... Um poeta bebado e apaixonado, bricando com os cachorros na rua e declarando pra lua todo o meu penar!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Reencontro!

E então te reencontrei, vi nos seus olhos algo diferente, um olhar de saudade... Sei lá!

Senti suas mãos frias quando as toquei, olhos trêmulos sem querer me olhar, mas mesmo assim me olhando... Fiquei confuso, confesso!

Pode ser ate impressão minha, mas possa ser que esteja certo também, será que você está feliz? Será que ele te realiza? Só espero que não se arrependa... Mas nosso reencontro foi bom, muito bom! Fazia tempo que não via você, muito tempo... Depois faltou assunto, ambos se olharam e então você sorriu... Estava com saudade do seu sorriso rs, logo depois se retirou!

Ah... O Reencontro!

(Vel Bastos)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Pra que mudar...

...Se tudo permanece igual?"

Não sei bem quem foi a primeira pessoa a dizer isso, deve ter sido W. Shakespeare ou talvez Bono, mas no momento é a frase que explica melhor o meu defeito trágico: minha incapacidade de mudar.

E eu acho que não sou o único. Quanto mais eu conheço os outros mais eu percebo que a maioria têm esse defeito.

Ficar exatamente na mesma o máximo possível, ficar tudo estagnado. É bastante cômodo, e, se você sofre pelo menos a dor é familiar.

Porque se você criasse coragem, saísse da concha e fizesse algo inesperado, quem sabe que outra dor poderia estar esperando? A probabilidade é que seria pior.

Então você deixa como está, escolhe o caminho conhecido e ele não parece tão ruim.

Não é um defeito tão grave, não é um viciado em drogas, não está matando ninguém, exceto a si próprio, um pouco... Apenas um pouco!

Quando nós finalmente mudamos, eu acho que não acontece como um terremoto ou uma explosão, onde, de repente, nós somos uma pessoa diferente.

Eu acho que é um pouco mais sutil, o tipo de coisa que a maioria das pessoas nem notaria, ao menos que estivessem muito atentas, e, ainda bem, elas nunca estão.

Mas você repara dentro de você aquela mudança parece ser enorme, e espera que seja que essa seja a pessoa definitiva, que você nunca mais precisa mudar.

(Vel Bastos)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O valor da perda


Talvez amanhã... Quando você sonhar em me querer, eu ja tenha encontrado alguém que me queira.

Talvez quando precisar de mim... Eu ja tenha desistido de te ajudar.

Quem sabe quando você lembrar que eu exista, eu já esteja fora do seu alcance...

E se por acaso, você queira me amar... Talvez eu tenha transformado esse amor em amizade.

Talvez quando seus olhos sentirem falta de uma luz, e você quiser me ver, eu ja tenha encontrado alguém que me queira tanto quanto eu te quis.

E se depois de tudo isso você ainda não entendeu que eu sofri por você, esqueça tudo e se enquadre somente nestas três palavras...

VOCÊ ME PERDEU...

(Autor desconhecido)